Arquivo do mês: março 2013

As vezes eu poderia sumir. .


Meu primeiro amor
Não me olhe assim
Eu já te disse adeus
E os olhos teus não cansam
De fitar os meus (…)

.Cartola

 

 


Mil palavras a ponto de serem jogadas, metralhadas pra fora.

Derrame sua mágoas em palavras e esqueça sentimentos. Eles as vezes não fazem bem.


Uma palavra, e meu coração dispara.


As palavras sempre ficam. Lembre-se sempre do poder das palavras. Quem escreve constrói um castelo, e quem lê passa a habitá-lo”.

Silvana Duboc .


O prazer é abrir as mãos e deixar escorrer sem avareza o vazio pleno que se estava encarniçadamente prendendo. E de súbito o sobressalto: ah, abri as mãos e o coração e não estou perdendo nada! E o susto: acorde, pois há o perigo do coração estar livre!”.

Clarice Lispector in De amor e amizade


Me dá nojo, não exatamente nojo, que é uma coisa de estômago que se derrama viscosa pelos outros, atingindo tudo em torno, esverdeada, não, nem ódio, que é grande demais, não cabe dentro de mim, (…) o ódio seria demais, eu tropeçaria toda atrapalhada com meu próprio peso, a raiva é mais mansa e eu me sinto capaz de suportá-la, a raiva cabe em mim porque não permanece, e as coisas só adentram em mim quando podem escapar em seguida”.

Caio Fernando Abreu in Inventário do Ir-remediável .


Desculpe a saudade que ficou . . .